As vendas de todos os modelos de camisas do Flamengo que já vinham em alta pela boa fase do clube, dispararam nesta semana. De segunda a quinta-feira o aumento chegou a 420% em relação à semana anterior, devido ao duelo com o Grêmio que garantiu o retorno do rubronegro a uma final da Libertadores. "Os números incluem as vendas pela internet e nas 67 lojas licenciadas espalhadas por sete estados (Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Rio) e o Distrito Federal", diz o blog do Ancelmo Gois em O Globo.

Depois de ignorar a fama de "copeiro" do Grêmio e atropelar o time de Renato Gaúcho por 5 a 0 no Maracanã lotado na noite anterior, o Flamengo, sob comando de Jorge Jesus, volta a disputar uma final de Libertadores depois de 38 anos. O técnico português que colocou o rubronegro carioca como líder do Brasileirão e na decisão da Libertadores, foi homenageado pela torcida e pelos jogadores (veja o vídeo abaixo). A decisão, que será disputada em campo neutro e jogo único neste ano, está marcada para o dia 23 de novembro no Estádio Nacional em Santiago. Porém, como a capital chilena está sob estado de emergência e toque de recolher devido aos violentos protestos dos últimos dias, a Conmebol anunciou no domingo que acompanha a crise no Chile para confirmar se a segurança poderá ser garantida.

A final da Libertadores da América no ano que vem será disputada no Maracanã. O anúncio foi feito pelo conselho da Confederação Sul Americana de Futebol (Conmebol) ontem, no Paraguai. Na escolha do Rio de Janeiro pesaram a infraestrutura, a capacidade hoteleira e a experiência com segurança em grandes eventos. Além do Maracanã, estavam na disputa cinco estádios brasileiros – a Arena Corinthians, o Morumbi, o Mineirão, a Arena do Grêmio e o Beira-Rio; o estádio Mario Kempes, em Córdoba (Argentina) e o Estádio Nacional de Lima, no Peru.

O vice-presidente Hamilton Mourão postou foto no Twitter em que aparece com o Papa Francisco neste domingo, no Vaticano, onde representou o governo brasileiro da cerimônia de canonização de Irmã Dulce, e escreveu que o argentino fez a ele uma "pergunta difícil: quem é o melhor, Pelé ou Maradona? Saí-me diplomaticamente: os dois!"

Rogério Ceni está de volta ao Fortaleza, menos de dois meses depois de deixar o time para comandar o Cruzeiro em crise e ser fritado em público por jogadores veteranos como Thiago Neves e Dedé. O retorno do técnico foi anunciado neste domingo pelo clube nas redes sociais, informando que o novo e curto contrato vale até o dia 15 de dezembro deste ano.

Um dia depois de Cuca deixar o São Paulo e o Cruzeiro demitir Rogério Ceni, mais dois técnicos caíram hoje após tropeços na Série A do Brasileirão. O Fluminense demitiu nesta sexta Oswaldo de Oliveira – que ontem bateu boca com o meia Ganso durante o empate em 1 a 1 com o Santos no Maracanã – e já conversa com Cuca. O Fortaleza dispensou o técnico Zé Ricardo após a goleada de por 4 a 1 diante do Athletico Paranaense em Curitiba e, conforme a imprensa esportiva, já tenta convencer Rogério Ceni a voltar à capital cearense.

Fernando Diniz é o novo técnico do São Paulo. O anúncio foi feito pelo site oficial do clube na noite anterior, após a saída de Cuca. Ex-treinador do Fluminense e do Athetico Paranaense, que se destacou no comando do Audax, Diniz já vai comandar as atividades no CT da Barra Funda nesta sexta-feira e fará sua estreia amanhã diante do Flamengo, no Maracanã. "É um sonho realizado. Estou muito feliz e pronto para este novo desafio na minha carreira. Tenho certeza de que faremos um grande trabalho juntos", afirmou o treinador. Vagner Mancini, que comandou interinamente o time antes da chegada de Cuca, pediu demissão do cargo de coordenador técnico do Tricolor para não fazer "sombra" ao novo treinador e também ficar livre para avaliar convites para comandar outros clubes.

Depois de deixar o Fortaleza e aceitar o desafio de comandar o Cruzeiro há cerca de um mês e meio, Rogério Ceni foi demitido hoje após oito partidas, com duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. A saída acontece em meio a uma crise envolvendo jogadores que já havia ficado explícita no começo do mês, após a eliminação do Cruzeiro da Copa do Brasil pelo Internacional, quando o meia Thiago Neves criticou em público as mudanças feitas na equipe pelo treinador. Ontem, após o empate sem gols com o Ceará pelo Brasileirão, o zagueiro Dedé questionou no vestiário a ausência de Thiago Neves, deixado no banco pelo técnico em Fortaleza. A conversa vazou para imprensa, aumentou a crise e culminou com a demissão do treinador nesta tarde.