Doze grandes clubes da Europa – Manchester United, Liverpool, Manchester City, Arsenal, Chelsea, Tottenham, Real Madrid, Barcelona, Atlético Madrid, Juventus, Milan e Inter de Milão – anunciaram neste fim de semana um acordo para criação da Superliga Europeia, em oposição à Liga dos Campeões da Uefa, que ameaça banir os clubes das competições domésticas, europeias e mundiais e tem apoio da Fifa. Jogadores também poderão ser probidos de representarem seus países em seleções. Conforme o site GE (leia mais aqui), representantes da liga afirmam que a competição "proporcionará um crescimento econômico significantemente maior" do que o atual modelo da Liga dos Campeões. Os clubes fundadores receberão juntos € 3,5 bilhões na primeira temporada e a Superliga diz que contribuiria com € 10 bilhões em "pagamentos de solidariedade", muito mais que o total pago aos clubes pela Uefa em todas as competições (Liga dos Campeões, Liga Europa e Supercopa Europeia), que geraram € 3,2 bilhões em direitos de transmissão na temporada 2018/19 antes da pandemia.
Uma jovem indígena de Mato Grosso do Sul que foi campeã estadual de futebol feminino pelo Atlético Mineiro teve de abandonar o sonho de jogar pela seleção brasileira para estudar, mas valeu a pena. Aos 17 anos, Dara Ramires Lemes foi aprovada no curso de Medicina de uma universidade do Rio Grande do Sul. Agora, aos 25, se tornou a primeira médica guarani-kaiowá e voltou à sua terra natal em meio à pandemia de covid para atender a comunidade onde nasceu na aldeia Te'yí kue, de quatro mil habitantes, no município de Caarapó (MS), 273 km distante de Campo Grande. Sua história virou notícia nacional. "Quando os pacientes da minha terra olham para mim, sentem empatia, e me bate uma grande responsabilidade e um orgulho imenso de fazer o melhor. E é aí que vejo que valeu a pena todo esforço que eu fiz para conseguir chegar até aqui", afirmou a doutora Dara ao UOL - leia aqui a íntegra. Também é de MS a primeira índia terena médica do Brasil, Laura Feliana Paula, conforme foi aqui divulgado em 2017.