Viúva da Mega-Sena tenta sem sucesso sair da prisão com base na segunda instância

Carlos Moura/STF
Viúva da Mega-Sena tenta sem sucesso sair da prisão com base na segunda instância
Conforme Moraes, entendimento do Supremo sobre segunda instância não alcança prisões preventivas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, negou habeas corpus em favor da cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, conhecida como a 'viúva da mega-sena', condenada a 20 anos de reclusão em regime inicial fechado como mandante do assassinato do marido, o lavrador Reneé Sena, que acertou sozinho um prêmio de R$ 52 milhões da loteria. A defesa queria que Adrianafosse beneficiada pela decisão do STF que derrubou a prião após condenação em segunda instância, pois não foram esgotados os recursos. Moraes argumentou que isso só ocorreria se tivesse sido concedido a Adriana, na sentença condenatória, o direito de recorrer em liberdade, e após o julgamento da apelação pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tivesse sido determinada a sua prisão. O ministro afirmou que o julgado do Supremo é claro ao dispor que o entendimento não alcança prisões preventivas. A cabeleireira conheceu Renné Senna em uma festa de Natal na casa que ele havia comprado em um condomínio de luxo, após ficar milionário. Se casaram e ele foi assassinado em 2007, quase dois anos depois de ganhar na loteria. Conforme a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Adriana ofereceu recompensa a cinco comparsas para planejarem e executarem o crime, pois era beneficiária da fortuna do marido.


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Postado por: Marco Eusébio, 13 Dezembro 2019 às 11:00 - em: Principal


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