Universidade que aderir ao Future-se terá de contratar professor sem concurso
Marcelo Camargo/Agência BrasilO ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a explicar em entrevista publicada ontem pelo Estadão, que pelo projeto Future-se, as universidades e institutos federais terão de firmar parcerias com organizações sociais (OSs) que vão contratar professores via CLT, e não por concurso, no modelo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que gerencia hospitais universitários. Os concursados mantêm seus direitos, mas os futuros contratados não terão direito à estabilidade do emprego público. Sua permanência no emprego será atrelada ao seu desempenho. Weintraub afirmou ao Estadão que a folha de pagamento de todas as universidades é "uma bomba-relógio", pois cresce 8% ao ano, acima da inflação. "O Future-se é um caminho. Hoje, no governo federal, tem 600 mil funcionários públicos na ativa, e, desses, 300 mil no MEC. De 300 mil, 100 mil foram nos últimos anos do PT", afirmou. O texto do Future-se ainda será enviado ao Congresso pelo governo, mas o jornal lembra que algumas instituições, como as federais do Rio e de Brasília, já se manifestaram contra o programa.
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Postado por: Marco Eusébio, 24 Setembro 2019 às 10:00 - em: Principal