O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou hoje (13) que o combate ao assédio eleitoral nas empresas será intensificado e acelerado, diante do aumento de casos noticiados desde o início do segundo turno das eleições. “Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque não é possível que, em pleno século 21, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse Moraes antes de encerrar a sessão plenária do TSE. “Alguns empregadores [estão] coagindo, ameaçando, concedendo benefícios para que seus funcionários votem em determinado candidato”, discorreu Moraes. “Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso vai ser combatido e continua a ser combatido”, acrescentou. Até terça-feira (11) o Ministério Público do Trabalho (MPT) havia registrado em todo o país pelo menos 173 denúncias desses casos, a maioria na região Sul (83). Os três estados da região também ocupam a primeira, segunda e terceira posição no ranking: Rio Grande do Sul (30), Paraná (29) e Santa Catarina (24). Em segundo lugar, por regiões, está o Sudeste (43), seguida pelo Nordeste (23), Centro-Oeste (13) e Norte (11). (Com Agência Brasil e G1)

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