O sepultamento do já falecido clube de futebol de Mato Grosso do Sul que na virada dos anos 70/80 foi o mais temido do Centro Oeste depois de chegar ao auge em 1977 como terceiro colocado no Campeonato Brasileiro que só não ganhou por estratégicos "erros" de arbitragem, foi anunciado hoje pelo presidente daquilo que resta do velho Galo Carijó.

– "Deve ter uma assembleia em outubro que deverá extinguir o clube, com pedido de cancelamento de CNPJ entre outras coisas. Eu lutei contra tudos e contra todos, mas agora tudo acabou", me disse hoje Toni Vieira (à direita).

O último presidente do Operário Futebol Clube sai de campo criticando o presidente da federação estadual de futebol: 

– "O futebol de MS demorou mais de 60 anos para existir e o Cezário em apenas 15 anos conseguiu acabar", afirmou.

Ao meu ver, como torcedor e observador, o amigo de Ricardo Teixeira pode ter sua parcela, mas nem precisa conhecer tão bem a história regional para saber que não é o único culpado pela decadência do futebol estadual. 

Aos demais torcedores, que como eu aprenderam a admirar o Carijó antes de o Galo ser atingido e abatido pela doença da cartolagem parasitária, resta externar o sentimento de pesar não só pelo Operário, mas por todo o futebol de Mato Grosso do Sul.