TJ envia à Corregedoria caso de juiz que disse que andar com 'putas' era boa reputação
Ilustração Pexels Reprodução
O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, anunciou que encaminhará à Corregedoria da Corte o caso do juiz Thiago Brandão Boghi que, em sentença, lamentou "como os tempos mudaram", pois era considerado de "boa reputação" se relacionar com prostitutas. A declaração ocorreu na decisão em que ele rejeitou uma queixa-crime de um homem que acusou de difamação e injúria a namorada do primo por ter dito à namorada dele, entre outras coisas, que ele estava com "putas". O juiz salientou que esses "dizeres não foram feitos em público, em ambiente estritamente pessoal (na frente da casa do querelado e por conversa no Whatsapp com a namorada dele), tanto que a queixa sequer arrola testemunhas dos fatos". Em seguida, o magistrado observou que, no seu tempo de juventude, um homem se relacionar com "putas" era considerado fato de boa reputação. "Lamentável como os tempos mudaram! Agora virou ofensa! Tempos sombrios!" Ele também afirmou que a prostituição é a mais antiga das profissões, disse que existe um projeto no sentido de regulamentá-la proposto pelo ex-deputado Jean Wyllys, "queridinho da Globo" (nas palavras do juiz), e pelo PSOL, "queridinho do STF" (também nas palavras do magistrado), informa o site Migalhas Jurídicas.
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Postado por: Marco Eusébio, 02 Outubro 2021 às 09:30 - em: Principal