Thereza Collor está linda e ativa duas décadas depois de apoiar o ex-marido, Pedro Collor nas denúncias que culminaram no impeachment do então cunhado e presidente Fernando Collor de Mello, conta a revista Época na edição da semana. Com cabelos mais curtos (“Cortei recentemente e ainda não me acostumei. Muita gente não me reconhece”) e casada há 11 anos com o empresário Gustavo Halbreich ela inaugura na terça-feira (13) a exposição Joias do Deserto, na Galeria de Arte do Sesi, em São Paulo. A mostra exibirá parte de seu acervo com cerca de 2 mil peças de vestimentas a acessórios de povos africanos e asiáticos, que acumulou em viagens a regiões como o Saara e o Tibete. A mulher que virou um dos personagens inesquecíveis da história política brasileira, não foge a perguntas sobre o assunto. “A gente pagou um preço muito alto, né? Depois do que vi acontecer, eu pensava que os políticos teriam mais sensibilidade e tratar a causa pública com mais seriedade e respeito com a população. Meu desejo é que essa geração saiba eleger melhor seus representantes e cobrar deles”, diz. Sobre a presidente Dilma Rousseff, Thereza Collor afirma: “Ela é uma pessoa séria, tem vontade de acertar. Mas é muito difícil, há muito resquício ainda, muitas composições e alianças”. Para quem quiser ver a exposição de Theresa, a mostra vai até o dia 10 de junho.