A privatização de um bloco de 15 aeroportos administrados pela Infraero, encabeçado pelo de Congonhas (SP) e incluindo administrados pela Infraero, incluindo os de Campo Grnade, Corumbá e de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, foi autorizada ontem (1) pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Os integrantes da Corte fiscal seguiram proposta do relator, Walton Alencar, que considerou não haver irregularidades e que o processo de desestatização pode prosseguir. “Não foram identificadas quaisquer irregularidades ou impropriedades que desaconselhem a continuidade da sétima rodada de concessões aeroportuárias”, afirmou Alencar. Os novos investimentos nesses terminais devem somar cerca de R$ 7,3 bilhões, conforme estudo das privatizações feito em 2019, que deve ser corrigido. O governo espera fazer o leilão desses terminais ainda neste ano, mas as eleições presidenciais em outubro são um obstáculo, como acontece com a privatização da Eletrobras. Em nota, o Ministério da Infraestrutura afirmou que publicará ainda em junho o edital da licitação, dentro do calendário previsto pelo governo para fazer o leilão no segundo semestre de 2022. Além dos citados, a lista inclui os aeroportos Campo de Marte (SP); Belém, Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira (PA); Jacarepaguá (RJ); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); e Macapá (AP). (Com G1)

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