Superstição, história e rivalidade no Itaquerão

Yasuyoshi Chiba/FP FolhaOnlne e Coutinho, Diegues, Cordeiro/DDG/Divulgação
Superstição, história e rivalidade no Itaquerão

Além de arquitetura e engenharia, tem história, rivalidade, torcida e superstição na obra do Itaquerão, o estádio do Corinthians. Quem pisar em campo estará 777 metros acima do nível do mar, em alusão à histórica conquista do Brasileiro de 77 e ao endereço do clube (nº 777 da Rua São Jorge). Para não lembrar a cor do arquirival Palmeiras, vidros internos, externos e da arquibancada serão do tipo "clear vision ultra-white", para não haver risco de esverdear. Curiosamente, estão sendo importados da Itália. Nem a grama queriam verde. Cogitara preta, mas descobriram que o tom mais próximo disso seria o cinza. Mas esse tipo de gramado não teria resistência para suportar jogos de futebol. A saída foi encomendar grama de inverno, verde-escura, que não fica amarelada como de outros estádios. Exige cuidados especiais, mas, em compensação, ao contrário de outras espécies, as raízes são verticais e não se enroscam na trava da chuteira, favorecendo o toque de bola.

 
SOM E IMAGENS DA TORCIDA Para valorizar a torcida, a aerodinâmica da cobertura fará ecoar e amplificar dentro da arena o som das arquibancadas. Foram banidas da programação visual homenagens a atletas. As imagens serão da torcida. Apesar de vir da estação de metrô Artur Alvim, torcedores adversários não poderão ocupar o setor norte, atrás do gol da Radial Leste. Terão que dar a volta e entrar pelo setor sul. Os corintianos não querem ver na plataforma frontal cores rivais. A "customização" não impactou o orçamento. "As parcerias de descontos que o Corinthians fez e as negociações da Odebrecht fizeram [os custos] descer", diz Anibal Coutinho, do escritório Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetos, responsável pelas obras.
 
(Com informações da FolhaOnline)


Deixe seu comentário


Postado por: Marco Eusébio, 12 Novembro 2012 às 10:38 - em: Papo de Arquibancada


MAIS LIDAS