O Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) apresentou ontem ao Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF), em Paris, uma denúncia de recentes e graves retrocessos institucionais no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro no Brasil. O documento cita medidas do Supremo, como a que suspendeu investigações sobre 133 agentes públicos, incluindo ministros do STF como Gilmar Mendes e Dias Toffoli; e a decisão de Toffoli que suspendeu todos os processos em que a Receita Federal, COAF (rebatizado de UIF) e o Ministério Público compartilham informações sem prévia autorização judicial. O documento invoca também determinações monocráticas do Tribunal de Contas da União (TCU) – da lavra do ministro Bruno Dantas –, que apontam para a utilização da corte de contas como uma espécie de corregedoria paralela de auditores-fiscais, desvirtuando suas atribuições constitucionais. A partir deste domingo, um encontro na capital francesa reunirá, por seis dias, representantes do GAFI e dos países membros. Leia mais e veja a íntegra do documento aqui no site do Sindifisco.

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