Pra não dizer que não falamos do sufoco que a seleção do Dunga levou no Equador, a gente já havia previsto antes do jogo com a nota "Matemática biológica..." postada no sábado de véspera da partida nesta coluna. Ou seja, a Seleção Brasileira ganha da Argentina, de Portugal, da Itália, enfim, de grandes rivais porque nestes casos as estrelas brasileiras jogam por sí próprias pra não fazer feio lá no exterior. Quando é contra Bolívia, Equador ou outras seleções de menor expressão, em que falta técnico capaz de armar o time e liderança, a coisa é diferente, já que os jogadores sabem que não estão na vitrine e psicológicamente não "dão sangue", como aconteceu, mais uma vez, no sufoco deste domingo em que a selecinha do anão foi salva de uma goleada humilhante pelo goleiro Júlio César. A gente tem falado isso desde que Dunga, sem ser técnico, assumiu o cargo de técnico mais cobiçado do planeta, por magia do cartola Ricardão.