Com voto de desempate do ministro Gilmar Mendes, a Segunda Turma do Supremo decidiu por 3 votos a 3 nesta sexta-feira (16) conceder liberdade ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, acompanhando a decisão de Ricardo Lewandowski e André Mendonça. Votaram contra a soltura o relator, Edson Fachin, e Kassio Nunes Marques. Gilmar argumentou que não estava julgando o mérito dos crimes, mas votou votou pela liberação de Cabral por considerar longo o período da prisão. Cabral foi governador do Rio por dois mandatos, de janeiro de 2007 a março de 2014, e está preso desde 2016, acusado de receber propina para beneficiar empresários em obras como a reforma do Maracanã e o PAC das Favelas. Ele responde a mais de 20 processos, foi condenado a quase 400 anos de prisão e é o único político de peso denunciado na Lava Jato que continua em um presídio. Agora, deve ser solto na segunda-feira para prisão domiciliar. Conforme o blog do Lauro Jardim, em O Globo, vai morar num apartamento de 80 metros quadrados, com vista para o mar, num apart hotel. "Localizado entre as praias do Arpoador e Copacabana, na zona Sul do Rio de Janeiro, o imóvel está em nome de sua primeira mulher, Suzana Neves", diz a publicação.

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