Se for excluído de Itaipu, Marun vai receber seis meses sem trabalhar como ex-ministro
Wilson Dias/Agência BrasilAo contrário do que foi divulgado por alguns jornais, Carlos Marun não retomará seu mandato na Câmara neste derradeiro mês de mandato caso Jair Bolsonaro revogue o decreto de Michel Temer que o nomeou para o conselho da Itaipu Binacional. Portanto, fica assegurada a suplência para a terceira colocada na fila do MDB, a ex-vereadora Carla Stephanini, de Campo Grande. Conforme Marun, se houver a revogação, ele entrará automaticamente na quarentena que impede ex-ministros de trabalhar, e só depois de seis meses ele poderá exercer a profissão de advogado. Ex-ministros de Dilma Rousseff que perderam o cargo após o impeachment em 2016 receberam R$ 30,9 mil por mês, cada, no período de quarentena. É mais do que os R$ 27 mil mensais pagos aos conselheiros de Itaipu para se reunir de dois em dois meses.
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Postado por: Marco Eusébio, 02 Janeiro 2019 às 13:00 - em: Principal