Morreu aos 41 anos, na manhã deste domingo, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que desde 2019 lutava contra um câncer no sistema digestivo e estava internado desde o dia 2 deste mês no Hospital Sírio-Libanês para se tratar contra a doença que se alastrou pelos ossos e fígado. O prefeito deixa o filho Tomás, de 15 anos. O vice Ricardo Nunes (MDB) que ocupava o cargo desde a licença de Covas, assumirá o comando da maior cidade do Brasil.

 

Nascido em Santos, no litoral paulista, em 7 abril de 1980, Bruno era filho de Pedro Lopes, engenheiro da Autoridade Portuária de Santos, e Renata Covas, única filha mulher do ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Mário Covas. Aos 14 anos foi morar com o avô, Mário, sua maior inspiração política, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Aos 17, se filiou ao PSDB. Dedicado aos estudos, foi aprovado em duas faculdades ao mesmo tempo e se formou nas duas: Direito, na USP, e Economia, na PUC.

 

Foi eleito pela primeira vez aos 26 anos como deputado estadual e reeleito aos 30. Depois, foi secretário de Meio Ambiente na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2014, se elegeu deputado federal. Em 2016, se tornou vice na chapa de João Doria (PSDB) que conquistou a prefeitura no primeiro turno e assumiu o cargo de prefeito em abril de 2018, quando Doria saiu para disputar o governo. No ano passado, foi eleito para o atual mandato.

 

O velório será realizado na Prefeitura de São Paulo, em cerimônia restrita a 20 convidados que, em função da pandemia do coronavírus, poderá ser acompanhada via YouTube. Depois, o caixão será transportado em um caminhão do Corpo de Bombeiros com destino a Santos, onde nasceu, e será sepultado no mesmo local do avô. (Com Estadão e G1)