O Santos decidiu manter o mistério sobre o que existe dentro do armário de Pelé na Vila Belmiro, para preservar a “mística”. Conforme o Estadão, a decisão foi tomada dois dias depois do sepultamento do rei do futebol pelo presidente do clube, Andrés Rueda. “Ele guardou um objeto e levou a chave. Reza a lenda que é para dar sorte ao time do Santos”, recordou Rueda durante o velório do Rei. Único tricampeão mundial com a seleção brasileira presente ao velório, Clodoaldo, o “cão de guarda” de Pelé, com quem jogou por sete anos no Peixe, disse na ocasião ao diário, que estava curioso. “Não sei como vai ser, mas tem que acabar com esse suspense para sabermos o que ele deixou de lembrança para nós, torcedores. É uma curiosidade muito grande”, afirmou o ex-jogador. O Estadão divulgou fotos de seu acervo, feitas por Reginaldo Manente no dia 2 de outubro de 1974, quando Pelé entrou no vestiário, guardou algo no armário, e chorou depois de jogou seu último jogo pelo Santos.