A revista britânica The Economist classificou como o "Dia da Ruína" o "tarifaço" anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ontem, que chamou sua medida de "Dia da Libertação". A capa da revista exibe um desenho de Trump abrindo um buraco no mapa dos EUA sob seus pés, como que isolando o país do resto do mundo. Conforme a revista, as tarifas irracionais "causarão estragos econômicos", mas o resto do mundo pode limitar os danos. E esses danos já atingiram em cheio gigantes da tecnologia estadunidense, principalmente a Apple, que viu suas ações despencarem 9,5% na Bolsa de Nova Iorque e perdeu US$ 250 bilhões em valor de mercado após o "tarifaço", segundo o jornal Financial Times. A taxa de 34% para a importação de produtos chineses anunciada por Trump, segundo o New York Times, deve atingir em cheio a Apple, que fabrica  90% de seus iPhones na China, e tem produção no Vietnã e na Índia, cujas tarifas de importação para os EUA também foram sobretaxadas. (Com G1)

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