Detidos no país vizinho na noite anterior pela posse de documentos falsos, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis Moreira, ficarão à disposição da Justiça do Paraguai por tempo indeterminado, afirmou hoje o promotor paraguaio Federico Delfino, responsável pela investigação. Ao divulgar a notícia, o Estadão disse que o promotor "foi elegante" ao não firmar que o ex-craque do Grêmio, PSG, Barcelona e Seleção Brasileira está "proibido de deixar o país até que tudo seja esclarecido". Em depoimento hoje ao Ministério Público do Paraguai, o ex-jogador alegou que receberu os documentos de "presente" de um de seus empresários. O advogado de Ronaldinho em Assunção, Adolfo Marín, disse que seu cliente está sendo extorquido e que "não entende o que aconteceu". Afirmou que primeiro pretende tirar Ronaldinho e Assis da condição de presos no Paraguai. "Não entendo porque eles usaram esses documentos se podiam entrar no Paraguaio com qualquer RG do Brasil. Não entendo de documentos, mas acho que deram a eles por uma cortesia, um presente", declarou o advogado.

El fiscal Federico Delfino explica en conferencia de prensa sobre los procedimientos realizados en torno a la investigación llevada a cabo por la Fiscalia sobre documentos a nombre del jugador brasileño Ronaldinho pic.twitter.com/tx6x1or8bd

— Fiscalía Paraguay (@MinPublicoPy) March 5, 2020

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