"O presidente que aí está não merece conduzir a nação. Ele é um sócio do vírus", declarou o jurista e ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, um dos autores dos pedidos de impeachment de Fernando Collor, em 1992, e de Dilma Rousseff, em 2016, depois de protocolar nesta tarde na Câmara dos Deputados pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, com base nas conclusões da CPI da Covid. Na peça que acusa o presidente de crime de responsabilidade, o jurista afirma que Bolsonaro afrontou o direto à vida ao ignorar as medidas sanitárias para enfrentar a pandemia de covid. Caso o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), engavete o pedido como tem feito com mais de 140 que engavetou, o jurista pretende ingressar com uma ação no Supremo para que a Câmara seja provocada a agir. "O presidente agiu sempre em conspiração contra a vacina. Não houve negligência, tudo foi feito de caso pensado. Com o objetivo de culpar os demais órgãos, os governadores, para tentar acelerar a economia", declarou Reale Júnior, conforme o site O Antagonista.