Acusado por opositores do governo de ser um mero cumpridor das ordens de Jair Bolsonaro e ignorar a ciência, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acusou hoje prefeitos e governadores contrários à prescrição médica que ele criou como obstáculo para vacinar crianças contra a covid-19 de interferir nas secretarias de saúde, não sendo médicos, como ele. "Governadores falam em prescrição (médica), prefeitos falam em prescrição. Pelo que eu sei, a grande maioria deles não é médico, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais", disparou o ministro questionado pela imprensa (leia mais aqui no Estado de Minas). A previsão é de que a vacinação de crianças comece no dia 5 de janeiro. Pelo menos 15 Estados já declararam que não vão exigir prescrição médica para vacinar crianças como quer Queiroga, inclusive Mato Grosso do Sul que nesta semana publicou uma portaria neste sentido, conforme aqui divulgado.

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