A partir de agora, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será responsável a fazer, por meio de cruzamento de dados, a prova de vida de beneficiários que recebem aposentadorias e pensões. A determinação consta de portaria assinada nesta semana pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, durante ato alusivo aos 100 anos da Previdência Social. O novo sistema, diz Lupi, é mais justo porque evita o sacrifício de idosos. “Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para provar a sua vida”, declarou. O INSS terá dez meses, a partir do aniversário do beneficiário, para comprovar que o titular está vivo. Se o órgão não conseguir fazer a comprovação nesse período, o segurado ganhará mais dois meses para provar que está vivo. Nesse caso, será notificado pelo aplicativo Meu INSS, por telefone pela Central 135 e pelos bancos para identificar-se e informar o governo. Embora deixe de ser obrigatória para o segurado, ele pode continuar fazendo a prova de vida indo a uma agência bancária ou se manifestando no aplicativo Meu INSS. (Com Agência Brasil)