O uso da realidade virtual para auxiliar o tratamento do autismo foi o projeto inovador do administrador Antônio Almeida e da psicóloga Francyelle Marques de Lima, de Mato Grosso do Sul, selecionado na primeira edição do Programa Centelha, que tem surtido bons resultados nas fases de testes no Instituto de Análise do Comportamento Aplicada (iABA), em Campo Grande. Eles criaram um software para ajudar pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) seguindo a terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada), método que reforça bons comportamentos para que um indivíduo diagnosticado com autismo se torne independente e tenha melhor qualidade de vida.

Usando óculos de realidade virtual, as crianças interagem com o software que reproduz situações como visitas a um shopping, mercado, escola e situações que envolve emoções. “Um exemplo que acontece no software é quando um menino está jogando videogame, passa de fase e fica feliz. Ele comemora e o jogador, que é a criança, responde qual o sentimento do menino. O software identifica a resposta da criança e dá um prêmio se ela acertar. Se ela errar, o software vai dando dicas até que ela acerte”, explica Antônio (leia mais aqui no site do governo estadual).

Com o objetivo de estimular a criação de empreendimentos inovadores com potencial de mercado, o Programa Centelha selecionou na edição anterior 30 projetos, dentre eles o de Antônio e Francyelle, e neste ano está com inscrições abertas para selecionar 50 projetos inovadores. O investimento será de aproximadamente R$ 3 milhões. A iniciativa é fruto de parceria entre os governos federal e estadual. As inscrições online (acesse aqui) vão até o dia 10 de março de 2022.

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