Investigadores responsáveis por cinco planos de ataque considerados bem-sucedidos no último Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS 2021) – dentre eles o professor de computação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Carlos Alberto da Silva – começaram hoje (11) a examinar e avaliar as soluções desenvolvidas pela equipe técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para sanar as vulnerabilidades identificadas em novembro do ano passado. No entanto, nenhum dos achados conseguiu atingir potencial para uma modificação de voto. 

 

Integrante da equipe que identificou, durante o TPS de novembro, um achado ligado à saída do fone de ouvido da urna, o professor da UFMS, afirmou que a urna eletrônica é um dispositivo bem planejado que funciona. “Tudo o que a gente questionou, o TSE mostrou e teve transparência”, disse ele, ressaltando que a urna tem diversos mecanismos de segurança que impedem a manipulação do voto.

 

O chamado Teste de Confirmação está sendo realizado no Centro de Divulgação das Eleições (CDE), no edifício-sede do TSE em Brasília. O encerramento das atividades está previsto para as 17h da próxima sexta-feira (13). “Os protagonistas do TPS são os investigadores. São pessoas, brasileiros com mais de 18 anos de idade, que voluntariamente se inscrevem e trazem para a Justiça Eleitoral a sua expertise para colocar o sistema eleitoral à prova. De modo algum vemos essas pessoas como adversárias. Pelo contrário, temos uma visão colaborativa dessa participação”, disse o juiz auxiliar da Presidência da Corte, Sandro Nunes Vieira, que abriu o evento hoje pela manhã agradecendo a participação dos voluntários. (Com informações do TSE)