Prioridade de candidatos na partilha de recursos para campanha gera racha no PT
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Na primeira eleição sem doações de empresas, a disputa por dinheiro do fundo eleitoral provoca um "racha" no PT, diz O Globo. Resolução do partido aprovada na semana passada, estabelece que a campanha de Lula à Presidência e as de deputado federal (principalmente candidatos à reeleição e outros com viabilidade eleitoral) terão prioridade na distribuição dos recursos, estimados em R$ 210 milhões. Candidatos ao Senado ficam em terceiro e os candidatos a cadeiras de governador e de deputado estadual estão no fim da lista.
O foco na Câmara é estratégico: mais deputados federais significa mais tempo de TV e mais recursos dos fundos partidário e eleitoral. "A prioridade para a campanha do presidente Lula ninguém contesta. O problema é deixar os governadores e deputados estaduais de lado. Temos 150 deputados estaduais, que são fundamentais para levar o partido aos pequenos municípios. O PT pode perder penetração nesses locais", diz o secretário-geral do PT, Romênio Pereira, um dos que votou contra a resolução, aprovada na Executiva por 17 votos a 2, informa O Globo.
Em Mato Grosso do Sul, o advogado e ex-BBB Ilmar Renato Fonseca, o Mamão, é um dos pré-candidatos a deputado federal estaria incluído nessa lista dos "com viabilidade eleitoral" com apoio de Romênio e de outros integrantes do Diretório Nacional do PT. Indagado se não pode ter recursos cortados pelo Diretório Estadual do partido, Mamão disse hoje aqui ao Blog: "Não, porque a transferência vem através de repasse do Diretório Nacional e hoje estou também como uma das prioridades aqui na direção regional do partido".
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Postado por: Marco Eusébio, 19 Março 2018 às 13:00 - em: Principal