Preso preventivamente desde agosto de 2021 acusado de participar de uma "milícia digital" que ataca a democracia, Roberto Jefferson teve sua candidatura à Presidência da República lançada em convenção do PTB nacional ontem (1). O ex-deputado e cacique do partido está inelegível. Ele foi condenado pelo Supremo em 2012 a sete anos de prisão. A pena terminou em 2019, mas a Lei da Ficha Limpa prevê que condenados por colegiados seguem inelegíveis por 8 anos depois do cumprimento da pena, e pela lei ele não pode ser candidato até 2027. Em junho deste ano, o Supremo tornou Roberto Jefferson réu por homofobia, calúnia e incitação ao crime de dano ao patrimônio da União. O deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que também foi preso por ordem do STF, defendeu a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) no evento do PTB, e disse que Jefferson "vai fazer um sereviço à sociedade entregando a verdade contra alguns ministros da Suprema Corte para que o presidente Bolsonaro possa seguir tranquilo na sua candidatura, contando com o apoio de toda a bancada petebista". Ou seja, a tal candidatura de Jefferson seria para ele atacar ministros do STF, pepel que Bolsonaro não poderá fazer durante a campanha sob risco de ficar inelegível. (Com Poder360 e Metrópoles)

• ptb
• roberto jefferson
• jair bolsonaro
• eleições 2022
• bolsonarismo