Presidente do TSE nega ação do PL sobre urnas e multa coligação em R$ 22,9 milhões
LR Moraes/TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou ontem pedido feito um dia antes pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, questionando votos do segundo turno das eleições. Na decisão, o ministro disse que o partido não fez o aditamento de supostas irregularidades no primeiro turno e não apresentou indícios que justifiquem verificação extraordinária da apuração. Moraes condenou a Coligação Pelo Bem do Brasil, que apoiou a candidatura de Bolsonaro, por litigância de má-fé e aplicou multa de R$ 22,9 milhões, determinando a suspensão de repasses do Fundo Partidário até o pagamento da multa. O ministro também determinou o envio da decisão à corregedoria da Justiça Eleitoral para que a conduta do presidente do PL, Valdemar de Costa Neto, seja avaliada. O objetivo é investigar a responsabilidade pela suposta "finalidade de tumultuar o regime democrático brasileiro". "A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos", afirmou Moraes. (Com Agência Brasil)
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Postado por: Marco Eusébio, 24 Novembro 2022 às 10:30 - em: Principal