Embora a maioria comemore a liberação de vacinas contra a covid-19 no Brasil e aguardem ansiosos chegar sua vez de ser imunizado, várias pessoas ainda resistem e falam que não pretendem ser vacinados, inclusive profissionais de saúde. O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS) Marcelo Santana, que atua na linha de frente do combate à covid-19 em Campo Grande, lamenta que alguns colegas médicos, além de enfermeiros e técnicos de enfermagem afirmem que não pretendem tomar a Coronavac, cujo primeiro lote chegou nesta semana ao estado e já foi distribuído a todos os municípios, embora integrem um dos grupos prioritários na primeira fila para a vacina. Santana contou ao site Campo Grande News que já ouviu de colegas posicionamento contrário à vacina, a maioria por acreditar "nessas teorias da conspiração" e outros que falam em "esperar para ver se a vacina não terá mais efeitos colaterais". O presidente do Sinmed-MS lamentou que colegas pensem assim. "Sem vacina, vamos ter a segunda, a terceira, a quarta, a quinta onda e não para mais", declarou ao site, frisando que a imunização é o único instrumento capaz de tornar real a chamada imunidade de rebanho, evitando casos graves da doença.

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