Pouco acionados em Brumadinho, militares de Israel deixam hoje o Brasil
Embaixada de Israel
Os 136 militares israelenses que desde domingo estão em Minas Gerais para ajudar nas buscas por vítimas da tragédia de Brumadinho deixam hoje o Brasil e voltam à Tel Aviv às 17h. Embora bem tratados, os israelenses "aparentavam estar ansiosos para trabalhar e não estavam confortáveis com sua subutilização”, revelou um oficial brasileiro ao jornal Estado de Minas, sob condição de anonimato. Nem 10% dos equipamentos da tropa de Israel foram desencaixotados. O que foi aberto se resumiu a aparatos de sobrevivência. "Aqui, os israelenses eram auto-suficientes. A comida deles e até a água que bebiam era própria. Não dependiam das forças brasileiras para nada. A única coisa que nos pediam era instruções sobre quais os pontos em que poderiam atuar, onde deveriam ser empregados", relatou outro oficial.
OPERAÇÃO POLITIZADA – A divisão de protagonismo no socorro às vítimas, diz o jornal, tem causado "curtos-circuitos" entre o governo de Minas e as Forças Armadas. "Essas colocaram um contingente de mil homens, desde sexta-feira, para auxiliar no resgate de sobreviventes. Só que não houve solicitação de uso do grupo. O governo de Minas informou que não havia necessidade daquele tipo de apoio e, se precisasse, solicitaria. A avaliação de militares é de que o salvamento de Brumadinho 'está muito politizado'", informa O Estado de Minas. Hoje de manhã, integrantes do Comando Aéreo, da PM e dos Bombeiros mineiros participaram de ato de agradecimento e despedida da tropa de Israel no 12º Batalhão de Infantaria (BI), em Belo Horizonte.
O presidente Jair Bolsonaro, no hospital Albert Einstein em recuperação após a cirurgia, agradeceu pelo Twitter ao Estado de Israel pelo apoio.
As bravas tropas israelenses, cedidas pelo Primeiro Ministro @netanyahu, encerram hoje a missão no Brasil. Agradeço, em nome do povo brasileiro, ao Estado de Israel pelos serviços prestados em Brumadinho-MG em parceria com nossos Guerreiros das Forças Armadas e Bombeiros.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 31 de janeiro de 2019
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Postado por: Marco Eusébio, 31 Janeiro 2019 às 12:15 - em: Principal