A Polícia Federal prendeu neste sábado, no Rio de Janeiro, o general da reserva Walter Souza Braga Netto, um dos principais alvos das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no fim do governo de Jair Bolsonaro. Os agentes também fizeram buscas na casa do militar, que ficará sob custódia do Exército. Ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Braga Netto foi candidato a vice na chapa do ex-presidente, derrotada ao tentar a eleição de 2022. A investigação que indiciou Bolsonaro, seu ex-ministros e outros apoiadores apontou uma organização coordenada para manter o presidente no poder após perder a eleição para Lula. No dia 8 de janeiro de 2023, apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Conforme a PF, uma das reuniões realizadas para tratar do plano golpista que planejava matar o presidente Lula, o vice, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, foi realizada na casa do general Braga Netto, no dia 12 de novembro de 2022. Ao pedir a prisão preventiva, a PF argumentou que a liberdade de um dos articuladores da tentativa de golpe representava um risco à ordem pública devido à possibilidade de voltar a cometer ações ilícitas. (Com G1)

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