Primeiro, quando o lateral-direito Jonas (Coritiba), um dos principais alvos do clube, acertou com o Santos, Frizzo disse que era algo bíblico, já que Jonas encontraria a Baleia, um dos mascotes santistas. Depois, indagado sobre a negociação pelo atacante argentino Hernán Barcos (LDU), número um na lista do treinador Felipão, o dirigente disse que o clube "não é marinha pra saber de barco", declaração que repercutiu até no Equador, país onde atua o jogador. 

 

No sábado, após o amistoso contra o Ajax no Pacaembu, Felipão responsabilizou Frizzo pela falta de grandes contratações: "Já perdemos o Wagner para o Fluminense por razões assim. O Wagner era quase nosso, mas algumas piadinhas mal colocadas fizeram o jogador não querer mais o clube. Claro, é deboche. E aí eu que perco jogadores. Vocês têm de perguntar a quem faz as piadinhas. Enquanto continuar o deboche, ninguém vai querer jogar no Palmeiras", disparou Scolari. 

 

Até o início da noite desta segunda-feira, o abaixo-assinado já contava com mais de 10 mil assinaturas.  No entanto, Frizzo não poderá ser demitido já que é um dos vices eleitos do clube. Poderia, na melhor das hipóteses, ser afastado do departamento de futebol pra fazer graça em outro lugar onde, se não vier a ajudar, atrapalharia menos.