A Corregedoria da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) de Mato Grosso do Sul investiga a conduta do procurador Felipe Marcelo Gimenez, que apareceu em um vídeo postado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais na madrugada de hoje (11), com informações falsas e ataques ao sistema eleitoral. A postagem foi apagada cerca de duas horas depois, mas já havia sido printada por internautas. No vídeo, em entrevista à Rádio Hora de MS concedida em novembro do ano passado, o procurador diz que Lula teria sido eleito pelo STF e pelo TSE, afirma que as Forças Armadas deveriam “intervir no sistema político”, demonstra apoio a Bolsonaro e critica atos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo e presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Em nota, a A PGE-MS diz que a posição do advogado público é individual e não representa a do órgão. “A PGE esclarece também que o procurador Felipe Gimenez não representa e não fala em nome da PGE e que não ocupa nenhuma função ou cargo de chefia, nem tem assento no Conselho Superior eleito ou qualquer outra instância deliberativa da Instituição”, diz o comunicado. (Com G1MS)