PF aponta crime no vazamento de dados por Bolsonaro; Barroso critica 'auxílio à milícias'
Reprodução de vídeoA Polícia Federal concluiu que houve crime na live em que o presidente Jair Bolsonaro divulgou informações sigilosas sobre investigação de ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acompanhado do deputado Filipe Barros (PSL-PR), que obteve as informações para auxiliar o presidente no ataque visando desacreditar o sistema eleitoral brasileiro por meio de urnas eletrônicas. A PF, entretanto, justificou que não indiciou nenhum dois dois por terem foro privilegiado e informou ao Supremo que encerrou sua participação no caso. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, deu 15 dias de prazo para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o relatório final da Polícia Federal. Ontem, ao abrir o ano judiciário no TSE, o presidente da Corte Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso, disse que Bolsonaro vazou dados sigilosos "que auxiliam milícias digitais" e afirmou que "faltam adjetivos" para qualificar a atitude do presidente da República. Veja o vídeo.
Na abertura do Ano Judiciário no TSE, Luis Roberto Barroso diz que @jairbolsonaro vazou dados sigilosos “que auxiliam milícias digitais”.
— Metrópoles (@Metropoles) February 1, 2022
Presidente da corte eleitoral disse que faltam adjetivos para qualificar atitude do chefe do Poder Executivo. pic.twitter.com/yvVUcwNiGZ
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Postado por: Marco Eusébio, 02 Fevereiro 2022 às 15:40 - em: Principal