Investigação da Polícia Federal aponta indícios de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral – o chamado caixa 3, quando nomes de outras empresas são usadas para disfarçar o verdadeiro doador – e lavagem de dinheiro por parte do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do pai dele, o vereador César Maia (ambos do DEM-RJ), por recebimento de "vantagens indevidas" de R$ 1,6 milhão da Odebrecht nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014. Em troca, os políticos deveriam "garantir um canal aberto de comunicação para o exercício de influência". Os supostos pagamentos foram revelados por ex-diretores da empreiteira, em delação premiada. O inquérito foi enviado ontem pelo ministro Edson Fachin, do Supremo, à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, terá 15 dias para oferecer denúncia contra os acusados ou pedir arquivamento do inquérito. Em nota, Rodrigo Maia disse que todas as doações recebidas em suas campanhas foram feitas dentro da lei, e que as provas usadas pela PF foram baseadas somente nas palavras dos delatores. (Com Agência Brasil)

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