Petroleiros ignoram TST e iniciam greve

Petrobras/Divulgação
Petroleiros ignoram TST e iniciam greve
Movimento apoiado pela CUT e Força Sindical pede demissão de Parente e queda de preços dos combustíveis

Apesar de a ministra Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ter declarado ontem ilegal a greve dos petroleiros das refinarias da Petrobras e estipulado multa de R$ 500 mil por dia em caso de desobediência da ordem judicial, a categoria iniciou na madrugada de hoje a paralisação, conforme anúncios feitos pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) nas redes sociais. "Não vamos arregar para a Justiça do Trabalho", disse o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, em vídeo publicado pela entidade no Facebook.

Ao conceder a liminar, a pedido de Advocacia-Geral da União (AGU), a ministra do TST afirmou: "É potencialmente grave o dano que eventual greve da categoria dos petroleiros irá causar à população brasileira, por resultar na continuidade dos efeitos danosos causados com a paralisação dos caminhoneiros. Beira o oportunismo a greve anunciada, cuja deflagração não se reveste de proporcionalidade do que poderia, em tese, ser alcançado com a pauta perseguida e o sacrifício da sociedade para a consecução dos propósitos levantados".

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, classificou a greve como "política", sem pauta reivinticatória. Apoiado por centrais sindicais como a CUT e a Força Sindical, o movimento que deflagrou a greve de 72 horas pede redução de preços dos combustíveis e gás de cozinha, a demissão de Parente e é contra a privatização da estatal.



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Postado por: Marco Eusébio, 30 Maio 2018 às 09:00 - em: Principal


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