Peixe entra na briga... Corinthians parece desistir

Alex Carvalho/UOL Reprodução
Peixe entra na briga... Corinthians parece desistir
O Santos entrou na briga do título do Brasileirão derrotando o Internacional com gol de Neymar hoje na Vila Belmiro. Assumiu a quarta posição com 48 pontos, um a frente do próprio Inter e só um atrás do Corinthians que, de quase imbatível no primeiro turno, patina nas últimas semanas e chegou ao sexto jogo seguido sem vitória, depois de perder hoje por 2 a 0 para o Vasco em São Januário. Os gols foram de Zé Roberto e Eder Luis. Pode-se até dizer que no primeiro gol Ze Roberto estava impedido, mas não se pode negar que o Gigante da Colina foi superior em campo. A nova derrota aumenta uma crise no clube do Parque São Jorge que mais parece de instabilidade interna, ilustrada pelo gesto obsceno do atacante Souza para a torcida vascaína ao sair para os vestiários hoje (foto), do que do desempenho do time no campeonato. Afinal, mesmo agora, distante apenas cinco pontos do líder Cruzeiro, a situação do Corinthians não é desesperadora. E era até confortável antes da partida. Os quatro clubes que jogaram hoje tinham um jogo a menos em relação aos demais. Se vencesse, o Timão retomaria a vice-liderança ficando só dois pontos distante do primeiro colocado. 

Com tão bom desempenho no Brasileirão, apesar dos recentes tropeços, fica evidente que a demissão de Adilson Batista, que pegou todos de surpresa em plena disputa do título, poderia ter sido evitada, pelo menos até o jogo de hoje. É claro que não é agradável para a fiel torcida ver seu time, um dos favoritos ao título, levar quatro gols e ser derrotado em casa pelo pequeno Atlético Goianiense, recém-chegado das divisões inferiores à Série A e que está na zona do rebaixamento. Mas o que estava em jogo para o Corinthians era mais do que o placar da partida contra o Dragão no Pacaembu, ou seja, havia a se considerar que o time está disputando o título brasileiro no ano de seu centenário. E isso deveria ter sido levado em conta antes da tomada de qualquer decisão mais radical. Até porque, se partiu do técnico a decisão de pedir demissão, como quis fazer entender o diretor de Futebol, Mário Gobbi, seria prudente tentar convencê-lo a ficar mais um pouco. Porém, o próprio Adilson Batista deixou evidente na entrevista coletiva após a partida que foi "convidado" a sair...

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Postado por: Marco Eusébio, 14 Outubro 2010 às 00:17 - em: Papo de Arquibancada


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