Pedro Parente pediu demissão da presidência da Petrobras, após dois anos no cargo. Ele vinha sendo apontado como pivô da greve dos caminhoneiros, por causa da política de preços dos combustíveis. Conforme o blog do Vicente Nunes no Correio Braziliente, Parente disse a Michel Temer pela manhã que não queria ser um estorvo para o governo. Lembrou que, quando aceitou comandar a Petrobras, recebeu a garantia do presidente de que teria liberdade para definir os preços dos combustíveis, compromisso agora rompido. Há, no governo, diz o jornal, uma determinação para suspender o ajuste diário dos combustíveis, política que, segundo Parente, permitiu à Petrobras voltar a ter lucro depois de três anos seguidos de perdas. Conforme o blog, os investidores avaliam que o governo acaba de "decretar a intervenção na Petrobras". A demissão levou a Bolsa de Valores a entrar no vermelho, as negociações com as ações da empresa foram suspensas e o dólar voltou a subir.

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