Dos 33 partidos registrados no TSE, quase todos (31) têm algum tipo de dívida com a União que chegam a R$ 84 milhões, entre multas da Justiça Eleitoral, pagamentos atrasados para a Previdência e impostos não recolhidos, entre outras pendências, diz levantamento divulgado pelo Estadão. Isso não impede que as as siglas, sempre beneficiadas por leis aprovadas por seus representantes no Congresso, continuem a receber recursos públicos do Fundo Partidário (por volta de R$ 1 bilhão) e do Fundão Eleitoral que, fermentado pelos congressistas com aval presidencial, cresceu demais neste ano e chega a R$ 4,9 bilhões, fortuna que os brasileiros são obrigados a pagar por meio de impostos e taxas públicas. A maior dívida é do PT: R$ 23,6 milhões, quase quatro vezes o valor devido pelo segundo colocado, o Democratas (DEM), com R$ 6,5 milhões. O jornal diz que a maioria dos diretórios procurados não quis comentar o assunto, mas alguns dirigentes, informalmente, atribuíram a responsabilidade pelas dívidas aos antecessores. No fim, a responsabilidade não é de "ninguém", já que as multas e dívidas não alcançam a pessoa física dos dirigentes atuais nem a dos ex-dirigentes dos partidos. Leia mais aqui no Estadão.

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