O governador Reinaldo Azambuja anunciou hoje que pretende manter congelado o ICMS dos combustíveis em Mato Grosso do Sul para amortecer os aumentos da Petrobras, que mantém preços indexados ao dólar. Para isso, determinou ao superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, que seja feita uma pesquisa de preços nos postos do estado e um encontro de contas entre o custo dos combustíveis na refinaria até as distribuidoras para saber se a menor carga tributária está chegando ao consumidor, fato que, conforme o governo, não ocorreu após a redução das alíquotas do óleo diesel (17% para 12%) e do etanol (de 25% para 20%), cujos índices vigoram desde 2018. "Fizemos um grande esforço, abrindo mão de uma receita de mais de R$ 156 milhões nos últimos nove meses, mas infelizmente essas medidas não tiveram o impacto esperado nas bombas. Portanto, nesses tempos de combustíveis muito caros, que já estão impactando na vida dos trabalhadores, é preciso o comprometimento de todos para aliviar o custo, e isso passa necessariamente pela responsabilidade dos empresários desse segmento. Todos devem dar a sua parcela de contribuição nesse momento de grandes dificuldades", disse o governador.

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