Os sonhos de Messi e do Brasil
Olivier Morin/AFP UOLDepois de ganhar pela quarta vez o título de melhor jogador de futebol do planeta, Messi disse que só falta "a Copa do Mundo", ao ser questionado pelos repórteres sobre o que ele ainda precisa ganhar na carreira.
Esquecido por Mano Menezes e pelo capitão Thiago Silva, Neymar recebeu só 18 votos de técnicos e capitães de países de pouca expressão no futebol e ficou só na 13ª colocação.
E cinco vezes melhor do mundo, Marta pela segunda vez seguida ficou como vice e o título foi conquistado merecidamente pela estado-unidense Abby Wambach.
Ou seja, há dois anos da Copa o país do futebol não é o Brasil, país sede do mundial. Mas o que parece ruim, pode ser bom.
Ser dono do campo e da bola, muitas vezes pode significar um tropeço. A história das copas conta que, quanto mais favorito foi o Brasil tropeçou feio no salto. Em contrapartida, venceu diante de crises e adversidades.
Como certas coisas não mudam com o passar do tempo, ter os pés no chão poderá ser a maior arma do país sede para impedir Messi de conquistar sua Copa em solo tupiniquim. E evitar que qualquer outro visitante repita o que fez o Uruguai em 1950 quando antes da partida ninguém duvidava do favoritismo brasileiro.
Antes de perder o prêmio, Marta disse à imprensa que trocaria seus títulos de melhor do mundo por um mundial com a camisa da seleção brasileira.
Se os jogadores da seleção masculina pensarem assim, o resultado da premiação da Fifa que serviu para baixar a bola e estrelismo de alguns brasileiros, somada à superstição dos torcedores, pode ser o prenúncio de um bom sinal de que o sonho brasileiro de conquistar uma Copa do Mundo em casa possa se realizar. Como ninguém aqui tem bola de cristal, resta torcer.
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Postado por: Marco Eusébio, 08 Janeiro 2013 às 01:05 - em: Papo de Arquibancada