O prefeito de Jardim e o crucifixo do Papa

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O prefeito de Jardim e o crucifixo do Papa
Erney e o inseparável crucifixo do Vaticano
Quem encontra Erney Barbosa (PT), o jovem prefeito da pequena e pacata cidade de Jardim, pode até pensar que o homem é padre. Em seu peito chama a atenção um inseparável crucifixo prateado que, reza a lenda, só tira na hora do banho. Foi promessa. 
 
Erney conta que em suas andanças de campanha poucos anos atrás, visitou uma eleitora chamada dona Antônia, de 80 anos. A senhorinha, muito simpática, contou que iria lhe revelar um segredo. Foi lá dentro, pegou uma caixinha vermelha que guardava com muito zelo, e entregou ao visitante. 
 
– "Isso vai lhe dar sorte. Era do Papa João de Deus. Não deixe nunca de usar."
 
Barbosa ficou a princípio incrédulo. Até a devota Dona Antônia contar que, quando João Paulo II visitou Campo Grande em outubro de 1991 e celebrou a missa campal no lugar que ficou conhecido como a "Praça do Papa", vários fieis tentavam chegar perto dele. Em meio ao calor, o papa foi pegar um lenço e deixou cair o crucifixo. Ela pegou o objeto e tentou devolver, mas os seguranças não a deixaram se aproximar do santo pontífice. Daí guardou com carinho a peça, que tem o símbolo do Vaticano.
 
Erney me disse que a corrente se rompeu por quatro vezes e, com medo de perder a peça, mandou fazer um correntão de prata, difícil de quebrar, que torna ainda mais vistoso o adereço. Afinal, para ele o talismã parece ter dado sorte. Em quatro anos de política virou vereador e prefeito de sua cidade.
 


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Postado por: Marco Eusébio, 26 Novembro 2015 às 16:30 - em: Garimpando Historia


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