Todos, naturalmente, buscam um lugar para viver que seja o melhor para cada um, um lugar com todas as comodidades, facilidades, etc.

 

Qual seria o melhor lugar do mundo para se viver? Morar em um local onde existam baixos índices de violência, educação de qualidade, bons serviços de saúde e outros fatores.

 

Afinal de contas, uma boa qualidade de vida é fundamental para que se possa viver sempre agradavelmente e aproveitar melhor as atividades do dia a dia.

Segundo a pesquisa da Economist Intelligence Unit, o melhor lugar do mundo para se morar é a cidade de Auckland, localizada na Nova Zelândia. 

 

Porém, ela não é a única que está nessa lista. Aqui, seguem as dez melhores cidades do mundo para se viver, de acordo com essa pesquisa, das quais duas estão na Nova Zelândia, duas na Suíça, quatro na Austrália e duas no Japão, como se vê no quadro abaixo:

 

1. Auckland (Nova Zelândia);

2. Osaka (Japão);

3. Adelaide (Austrália);

4. Wellington (Nova Zelândia);

5. Tóquio (Japão);

6. Perth (Austrália);

7. Zurique (Suíça);

8. Genebra (Suíça);

9. Melbourne (Austrália);

10. Brisbane (Austrália).

 

Essas cidades proporcionam as condições que se enquadram no conceito geral de conforto e qualidade de vida, segundo o critério da grande maioria das pessoas. Mas seriam mesmo o melhor lugar? O melhor lugar para se estar? Ou para se conhecer? 

 

Muitos aspiram ainda conhecer a Índia, o Egito, os lugares místicos da Judéia, Paris, Nova York, Londres, conhecer pessoas famosas, conviver entre celebridades, procurando algo sempre fora de si mesmo e deixando de valorizar ou de enxergar o paraíso que reside dentro de cada um de nós. 

 

Eu aprendi que o melhor lugar do mundo é exatamente onde nós estamos. Dentro de nós mesmos. Onde se encontra nossa consciência, nosso espírito, nosso ser interior. E também onde encontramos toda a sabedoria para fazer do nosso viver uma versão cada vez mais melhorada de nós mesmos.

 

Aprendi que não existe pessoa melhor do que a outra. Todos somos filhos de Deus, dotados dos predicados necessários para a nossa evolução. Não precisamos de nada de fora. O trabalho a ser desenvolvido é o aperfeiçoamento de cada um, individualmente, na sua função. O que faz a diferença é que alguns se dedicam ao seu aperfeiçoamento pelo estudo, pela busca interior e pela realização de um trabalho consciente. Penso que devemos estar atentos para não sermos meros imitadores das experiências dos outros, deixando de ser nós mesmos para viver a vida de outrem.

 

Eu já fui rotulado por muitos envoltórios, criados por outras pessoas tentando definir a minha vida, ou seja, pretendendo avaliar meus atos e pensamentos. Eu mesmo já rotulei algumas pessoas do meu relacionamento. Isso até perceber e aprender que cada um é um ser único, sem condição de ser comparado com ninguém.

 

O que faço com meus artigos é expressar meu pensamento, meu ponto de vista, sem pretender servir de exemplo para ninguém, porque cada um é cada um, individual, e assim aprendendo cheguei à conclusão de que o melhor é ser consciente do que se é, e o melhor é sempre o que somos e o que aprendemos para nossa própria evolução.

 

Assim, aprendi que o melhor lugar mesmo é onde estou e o que sou.

 

(*Heitor Rodrigues Freire – corretor de imóveis e advogado)