A novela do julgamento que pode cassar o mandato de senador de Sergio Moro (União Brasil-PR) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná continua. Segundo a se manifestar, o desembargador José Rodrigo Sade votou ontem a favor da perda de mandato e da inelegibilidade, divergindo do relator Luciano Carrasco Falavinha, que na segunda-feira votou contra. Sade, como fez questão de lembrar à imprensa nacional, foi indicado ao cargo pelo presidente Lula. Empatado, o julgamento voltou a ser suspenso com pedido de vista da desembargadora Claudia Cristina Cristofani. O próximo capítulo será na segunda-feira, quando os desembargadores continuarão a dizer se acatam ou não as ações do PL e do PT, que acusam Moro de abuso de poder econômico na divulgação eleitoral na pré-campanha das últimas eleições.

Visita 'sem cortesia' a Gilmar Mendes

No intervalo entre o primeiro e segundo capítulos do julgamento que deve ser concluído em apelações pelo Supremo, Sérgio Moro visitou na terça-feira em Brasília o ministro Gilmar Mendes, no STF, e acabou ouvindo coisas nada agradáveis. Conforme trechos da conversa revelados pela colunista Mônica Bergamo, na Folha, e reproduzidos pelo site Metrópoles, ao negar uma ligação estreita com Deltan Dallagnol na época da Lava Jato, tão criticada pelo ministro, Moro, com um "sorriso amarelo", ouviu de Gilmar: “Você e Dallagnol roubavam galinha juntos. Não diga que não, Sergio”.

• justiça eleitoral
• sérgio moro
• senador
• cassação
• paraná
• pt
• pl