Neste domingo de eleições, o Brasil deu adeus a um de seus maiores ídolos do esporte. O ex-pugilista Eder Jofre, maior peso galo da história do boxe, faleceu aos 86 anos, depois de sete meses internado com uma pneumonia que virou um estado infeccioso generalizado. O corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que reuniu familiares, amigos e fãs, e depois foi cremado. Sob o caixão, foi colocado um par de luvas de boxe, com seu nome e fotografia, e uma bandeira do São Paulo, clube do qual era torcedor e seu pai foi treinador nas décadas de 1950/1960 e que o homenageou em nota nas redes sociais. Paulistano do bairro do Peruche, Eder disputou a Olimpíada de Melbourne, em 1956, e se tornou profissional no ano seguinte. Foi campeão mundial dos pesos galos de 1960 a 1965. Em 1973 conquistou o cinturão dos pesos penas. Lutou até 1976 somando 81 lutas, com 75 vitórias (53 nocautes), quatro empates e duas derrotas. Teve seu nome colocado no Hall da Fama do Boxe, em Canastota (EUA) em 1992. No ano passado, o Galo de Ouro - apelido dado pelo escritor, dramaturgo e jornalista Benedito Rui Barbosa - também entrou para o Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste (EUA). (Com Estadão)

O São Paulo Futebol Clube, com imensa tristeza, lamenta o falecimento do campeão Eder Jofre na madrugada deste domingo, 2 de outubro, em Embu das Artes (SP), em decorrência de pneumonia. pic.twitter.com/tNcr61Zjdo

— São Paulo FC (@SaoPauloFC) October 2, 2022

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