Mulheres são maioria em todas as regiões do Brasil pela primeira vez, diz Censo do IBGE

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Mulheres são maioria em todas as regiões do Brasil pela primeira vez, diz Censo do IBGE
RJ é o estado com mais mulheres; o MT tem mais homens
Pela primeira vez em cinco décadas, as mulheres são maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Só faltava a região Norte para consolidar a tendência histórica, e não falta mais. Números do Censo Demográfico de 2022 divulgados hoje pelo IBGE informam que o Brasil tem uma população residente de 203.080.756 pessoas, das quais 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. São 6.015.894 mulheres a mais em relação ao número de homens.
 
O IBGE considera o sexo biológico do morador atribuído no nascimento e o principal indicar usado nessa categoria é chamado “razão de sexo”, que leva em conta o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres.
 
RJ tem mais mulheres; MT tem mais homens
 
O Rio de Janeiro é o Estado com maior proporção de mulheres. A razão de sexo do estado é de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 16.055.174 de habitantes, com 8.477.499 (52,8%) mulheres e 7.577.675 (47,2%) homens. O Mato Grosso lidera a lista de estados com maior proporção de homens: 101,3 para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 3.658.649 de habitantes, sendo 1.817.408 (49,7%) mulheres e 1.841.241 (50,3%) homens.
 
Longe dos extremos, Mato Grosso do Sul tem 2.757.013 habitantes, sendo 1.400.498 (50,8%) mulheres e 1.356.515 (49,2%) homens, o que significa um aumento de 12,6% da população feminina entre 2010 e 2022. Outra curiosidade em relação a MS no Censo é que 468 moradores do Estado tem 100 anos ou mais idade, 130 deles residentes em Campo Grande.
 
Por grupos etários, a proporção de homens no Brasil é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e essa proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica que embora nasçam mais crianças do sexo masculino, taxas de mortalidade são maiories na faixa masculina na juventude. “As causas de morte dessa população jovem masculina estão relacionadas às causas não naturais. Que são as causas violentas e os acidentes que acometem mais a população entre 20 e 40 anos de idade. Muito mais do que acontece com as mulheres”, afirma a pesquisadora do IBGE Izabel Guimarães.
 
(Com Agência Brasil)


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Postado por: Marco Eusébio, 27 Outubro 2023 às 14:00 - em: Principal


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