Mulher que acusou Dilma de matar soldado é condenada a pagar R$ 30 mil à petista

Marcos Oliveira/Agência Senado
Mulher que acusou Dilma de matar soldado é condenada a pagar R$ 30 mil à petista
Dilma acionou a Justiça depois de ser alvo de mentira postada por cientista política no Instagram

A 4ª Vara Cível de Brasília, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), condenou na quinta-feira (27) a cientista política Susana Ribeiro Moita a pagar R$ 30 mil por danos morais à Dilma Rousseff (PT) por ter publicado nas redes sociais a mentira de que a ex-presidente teria sido autora do homicídio do soldado Mário Kozel Filho, há 50 anos. Na postagem no Instagram, em agosto do ano passado, a mulher ainda acrescentou as hashtags “ladra”, “terrorista” e “burra”. A publicação foi apagada.

Na decisão, o juiz Giordano Resende Costa escreveu que “a internet não é terra sem lei”. “O curioso é que as pessoas não têm coragem de gritar em praça pública impropérios, pois se sentem constrangidas e têm consciência do erro no comportamento, mas se transformam, quando ficam atrás de uma tela, pois confiam no anonimato e/ou na dificuldade de identificação”, afirmou o magistrado.

O episódio que causou a morte do recruta Mario Kozel Filho, de 18 anos, ocorreu em junho de 1968, quando um integrante do grupo Vanguarda Popular Revolucionária lançou um carro-bomba contra a guarita do QG do II Exército, em São Paulo. Em livro editado pelos militares na época, o nome da ex-presidente não consta na lista de acusados de participarem da ação. Na época do atentado, Dilma fazia parte do Comando de Libertação Nacional (Colina), grupo guerrilheiro que passou a agir junto à Vanguarda só um ano depois da ação.

(Com os sites Metrópoles e Época)



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Postado por: Marco Eusébio, 29 Janeiro 2022 às 13:20 - em: Principal


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