A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) acusando o deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) de falsa comunicação de crime, porte ilegal e disparo de arma de fogo e por ter forjado um suposto atentado contra ele para ganhar audiência nas redes sociais. O "Tio Trutis" publicou no início do ano passado no Facebook ter sido vítima de "emboscada" na rodovia BR-060, entre Sidrolândia e Campo Grande, e postou fotos de seu carro atingido por tiros, dizendo que se salvou por andar armado. Ele fez a denúncia à Polícia Federal e, de suposta vítima, passou a ser investigado. "O que de fato ocorreu foi uma verdadeira simulação de tentativa de homicídio, na qual o parlamentar (A) e seu assessor (B), portando irregularmente arma de fogo de uso permitido, efetuaram disparos em via pública (estrada vicinal adjacente à Rodovia BR, 060) contra o veículo”, disse o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, autor da denúncia que, se aceita pelo STF, colocará "Tio Trutis" na condição de réu. Depois do suposto "atentado", conforme foi aqui divulgado na época, o deputado chegou a ser ser preso pelos federais em Campo Grande por porte ilegal de armas, mas acabou solto pela ministra Rosa Weber, do STF, que considerou que o crime não seria inafiancável. (Com G1)

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