Os pré-candidatos à Presidência – Sergio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe D’Avila (Novo) – admitiram nesta sexta-feira (18) que podem se unir nas eleições deste ano para derrotar o que chamaram de "populismo" e "polarização". Eles participaram hoje em São Paulo de um debate promovido pelo grupo Líderes Empresariais (Lide), e foram questionados por empresários sobre temas relacionados às eleições. 

 

Simone alertou no evento que a população, "desesperada" com a polarização, já aposta no candidato "menos pior", mas disse não ser possível saber, por enquanto, qual dos três entre ela, Moro e D'Avila, "vai tocar o coração das pessoas". "O centro, lá na frente, vai ter que caminhar junto", afirmou. "Eu me proponho a isso e sei que os demais também se propõem", acrescentou.

 

Moro declarou: “Eu concordo que precisamos, sim, ter uma aglutinação dessa terceira via. Isso, na minha opinião, quanto mais cedo, melhor. Porque esses adversários, além de tudo, jogam com a mentira e com a destruição dos seus oponentes".

 

D'Ávila disse  que os três entraram na disputa a fim de "derrotar o populismo". "Se esse é o espírito que nos move, como caminhar juntos daqui para frente? Quem vai escolher o candidato do centro é o povo, não vai ser em um jantar, em um almoço como esse que a gente vai tirar aqui uma fichinha e dizer que é o Moro, que sou eu ou que vai ser a Simone. Nós precisamos testar quem tem aderência no discurso popular", afirmou. 

 

Depois do evento, Simone disse à imprensa que essa escolha poderá ser feita por pesquisas, não só de voto, mas qualitativas, que mostram a rejeição e potencial de crescimento. "No momento certo, que acredito que seja lá para maio, muitas dessas pré-candidaturas vão se encontrar. E acredito, sim, que é possível caminharmos com uma única candidatura do centro democrático ainda no primeiro turno", disse Simone Tebet.

 

(Com G1)