O ministro Alexandre Moraes, do Supremo, rejeito neste domingo pedido para suspender a posse de onze deputados bolsonaristas, cinco deles de Mato Grosso do Sul - os federais Luiz Ovando (PP) e Marcos Pollon (PL), e os estaduais João Henrique Catan e Rodolfo Nogueira (ambos do PL), e Rafael Tavares (PRTB). Um grupo de advogados havia pedido à Corte para suspender a posse, marcada para a próxima quarta-feira, dia 1º de fevereiro, por suposto envolvimento ou apoio dos parlamentares eleitos ou reeleitos aos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 deste mês. Moraes havia pedido parecer da PGR no sábado (leia aqui), e ontem o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, afirmou que eventual análise da conduta dos parlamentares cabe ao Conselho de Ética do Legislativo e que os autores do pedido não apresentaram elementos que justificassem a abertura de inquérito. Da mesma forma, Moraes disse em sua decisão que as condutas dos parlamentares poderão eventualmente ser questionadas pelo Conselho de Ética da Câmara. "Inexistindo, até o presente momento, elementos que indiquem que os Deputados apontados na petição tenham concorrido, ainda que por incitação, para os crimes executados no dia 08 de janeiro de 2023, não há justa causa para a instauração de inquérito ou para a inclusão, a princípio, dos Parlamentares nos procedimentos investigatórios já instaurados para apurar a autoria dos atos atentatórios", afirmou. (Com G1)

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