O ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, deu dez dias de prazo para o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, explicar a substituição do diretor de investigação e combate ao crime organizado, Luís Flávio Zampronha, ocorrida depois que ele assumiu o comando da PF, em fevereiro. A determinação de Moraes foi feita no inquérito que apura suspeitas de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que diz que a troca foi provocada pela insatisfação de Bolsonaro com a conclusão da PF de que ele teria vazado documentos sigilosos de uma apuração sobre ataque ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral(TSE). A Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) é responsável por investigar políticos com foro privilegiado e outros grandes casos. A troca de comando foi havia sido antecipada pelo jornal O Globo. Zampronha foi substituído pelo delegado Caio Rodrigo Pellim, que era superintendente da PF no Ceará. (Com O Globo)

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