A cúpula do MDB tem dez dias para escolher um nome competitivo, dentre suas lideranças em Mato Grosso do Sul, para ser candidato a uma cadeira de deputado federal em substituição ao vereador de Campo Grande, Jamal Mohamed Salém. O médico teve seu nome incluído em uma lista de gestores considerados inelegíveis, entregue pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste mês, por ter sido condenado por participar de suposto esquema de faturamento no aluguel de ambulâncias para o Samu quando era secretário de Saúde da Capital. Embora Jamal deva recorrer, ele já renunciou à candidatura e o MDB não quer arriscar que ele tenha a candidatura impugnada e sejam anulados os votos que podem prejudicar a legenda. Ligado ao ex-governador e candidato ao governo estadual André Puccinelli, conforme aqui divulgado, Carlos Marun foi o primeiro lembrado, mas o ex-ministro disse hoje aqui ao Blog que não será candidato. "Eu já liberei meus companheiros a apoiarem outros candidatos. Assumi inclusive compromissos com outros candidatos do partido. Minha entrada na disputa agora desorganizaria o processo. Estamos buscando outra solução. Temos opções!", disse Marun via WhatsApp, frisando que a sigla tem "10 dias para substituir" o candidato.

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